Estado sinaliza a vereadores soluções para segurança em três meses

Em reunião com a diretoria da Uvebs, secretário de Estado de Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou possibilidade de aumento de efetivo policial com a incorporação de profissionais aprovados em Concurso Público, específico para atuar na Região

A nova diretoria da União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs) esteve reunida na manhã desta quarta-feira, dia 8, na Capital, com o secretário de Estado de Segurança Pública, Guilherme Derrite e demais autoridades do setor para reivindicar aumento no efetivo policial da Região, atualmente defasado em 15%, e ainda a reabertura das unidades do Instituto Médico Legal (IML) de Santos e Guarujá. Para ambos os temas, o Estado sinalizou solução em três meses, pois este é o período necessário para o treinamento dos profissionais já aprovados em Concurso Público para atuarem especificamente na Baixada Santista.

De acordo com informações recebidas pelos vereadores, serão incorporados 22 novos médicos legistas, 85 investigadores e 146 escrivães no efetivo da Região. Além de servidores da Polícia Civil, novos membros devem ser destinados para a Polícia Militar para o patrulhamento das ruas na Baixada Santista. “Esses profissionais já foram aprovados no concurso e estão passando por treinamento para que possam atuar. O processo leva três meses. Todos eles fizeram provas destinadas às vagas na Região e por isso serão destinados à Baixada”, explicou a presidente da Uvebs, Audrey Kleys (PP/Santos).

Para a presidente, o encontro que reuniu os parlamentares das nove cidades da Região, foi positivo principalmente por iniciar uma importante aproximação em defesa da Baixada. “Representamos o papel do vereador, levando as reivindicações da população diretamente para o ente responsável, que no caso da Segurança Pública, é o Estado. Saímos com um prazo de solução e seguiremos acompanhando os desdobramentos dessa situação”, disse.

Audrey destacou a importância de mostrar que a Baixada Santista precisa de efetivo policial o ano inteiro, pois na Região há destinos turísticos, visitados em qualquer final de semana, e ainda é preciso considerar o crescimento demográfico das cidades. “Nossa Região tem cada vez mais moradores e, por isso, temos que sanar essa defasagem. Não consideramos apenas a população flutuante, mas também os moradores das cidades”, ressaltou.

Sobre a questão das unidades do IML, Audrey pontuou que o fechamento em Santos e Guarujá gera sobrecarga em Praia Grande, além de atrasos nos serviços essenciais, como exame de corpo de delito, perícias e liberação de corpos. “O Estado deve solucionar tanto a questão de mão-de-obra para atuar nestas unidades como as estruturais, para que ambas possam funcionar a partir de abril”, finalizou.

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